segunda-feira, 18 de maio de 2009

Aspectos Físicos do Egito Solo


Solo

Arqueólogos acreditam que estas sejam múmias de nobres, sacerdotes ou membros da família real
10 de fevereiro de 2006
Reuters
reduzir tamanho da fonte tamanho de fonte normal aumentar tamanho da fonteO primeiro túmulo da época faraônica encontrado intacto desde 1922, data do descobrimento da tumba de Tutancâmon, foi apresentado hoje ao mundo no famoso Vale dos Reis, mas permanece a dúvida sobre quem foi sepultado nele.
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Tumba intacta do tempo de Tutancâmon é encontrada
A cripta, que contém cinco sarcófagos em perfeito estado de conservação com várias múmias, não é um túmulo concebido como tal, mas um esconderijo ou "caché". No jargão arqueológico, a expressão se refere a locais onde se escondem sarcófagos por medo de que sejam saqueados.
Os arqueólogos egípcios descartaram, quase com certeza, que se trate de faraós e acreditam que sejam múmias de nobres, sacerdotes ou membros da família real, disse Sabri Abdelaziz, diretor do Departamento de Egiptologia no Conselho Supremo de Antigüidades.
No entanto, Zahi Hawas, o chefe do Conselho Supremo de Antigüidades, não descartou a possibilidade de que possam se tratar de faraós.
"Não esqueçamos que, no Vale dos Reis, eram enterradas apenas pessoas de família, por isso não é impossível que sejam faraós ou membros de sua família. De qualquer forma, a importância do achado é que é o primeiro túmulo achado selado e intacto desde 1922", disse aos jornalistas na famosa jazida próximo a Luxor, a 560 quilômetros ao sul de Cairo.
O túmulo está a apenas cinco metros de distância da tumba de Tutancâmon. Um estreito fosso conduz até a câmara mortuária onde estão os cinco sarcófagos há três mil anos.
De um estreito recinto retangular de 80 centímetros, os jornalistas puderam fotografar a câmara de 3 m X 5 m e 1m de altura onde se encontram os sarcófagos, cobertos de pó, quatro deles alinhados em paralelo e um quinto transversalmente sobre eles.
Além de uma grande quantidade de pedras, vasilhas de todos os tamanhos -algumas de até meio metro de altura - acompanham os sarcófagos. De acordo com Ali Alafar, diretor de Antigüidades da ribeira oeste do Nilo, contêm principalmente cereais e alimentos deixados para servir de alimento aos mortos em sua viagem para o além.
Os sarcófagos de madeira, todos da XVIII Dinastia, a mesma dos reis como Tutancâmon ou Akenaton, têm forma antropomorfa, e têm braços cruzados pintados sobre o tronco do corpo humano, como é típico dessa época.
As pinturas e hieróglifos podem proporcionar dados não só sobre a identidade dos mortos, mas também sobre a XVIII Dinastia. As análises de DNA dos corpos dará uma idéia mais completa do descobrimento, como lembrou Abdo Erbi, chefe do Departamento de Restauração de múmias do Alto Egito.
O achado foi obra de uma equipe americana da Universidade de Memphis dirigida pelo arqueólogo Otto Schaden, que trabalha há 15 anos no Egito no chamado Projeto Amenmesse, o nome de um faraó cujo túmulo também foi descoberto por ele.
Acima do novo túmulo, os arqueólogos também desenterraram duas pequenas construções retangulares de pedra, de 2mX2m, que podem ter servido para o descanso dos operários que escavaram sem descanso tumbas no vale dos Reis.
O Vale dos Reis, jóia do turismo de Luxor e local mais visitado do país depois das pirâmides de Giza, ainda guarda segredos sobre a fascinante vida do Egito faraônico
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